Falar sobre o Dia Mundial da Fotografia não é uma tarefa simples. Resumir num pequeno post toda a história dessa fantástica ferramenta de comunicação e expressão da humanidade é uma responsabilidade e tanto. E, por reconhecer a complexidade e grandiosidade por trás desses autores, datas e fatos, prefiro deixar essa incrível missão aos amigos historiadores que também celebram a data de hoje com merecido valor e importância. Meus parabéns! Mas então, o que dizer nesta data de grande importância?

O que posso dizer, é que desde as primeiras experimentações com o processo da luz, aos primeiros equipamentos como o daguerreótipo e o calótipo, depois a invenção do filme, as câmeras digitais, as câmeras incorporadas aos telefones celulares, e por fim os smartfones e seus aplicativos que se tornaram febre mundial, a fotografia e seus processos continuam evoluindo e revolucionando o poder de comunicação do mundo, estando cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, e isso por sí só já merece ser relembrado e comemorado.

Na era da informação, a fotografia assume o importante papel de ilustrar o cotidiano das pessoas e contar suas histórias instantaneamente por meio das plataformas de compartilhamento e redes sociais. Dos recursos limitados do Fotolog, passando pelo visual cool do Flickr, as que fazem mais sucesso hoje são as aquelas que permitem maior interatividade e possibilidade de compartilhamento e armazenamento.  Basicamente, Instagram, Twitpic, We heart it, e Pinterest. Só pra começar.

Somando a liberdade tecnológica com a popularização de equipamentos, estaríamos então em um momento histórico de extinção do profissional de fotografia? Ainda será necessário contratar um fotógrafo, ou todos poderão ser um, diante desses fatos?

Bem, eu penso que se preocupar com isso é o mesmo que imaginar que a pintura deixaria de existir com o surgimento da fotografia, como pensaram nossos amigos lá do século 19. A fotografia é um meio de expressão democrático, livre, acessível e deve sim, ser celebrado e incentivado, principalmente ressaltando a interferência da tecnologia como impulsionadora. Não há o que temer!

Essa fabulosa invenção que nos proporciona a possibilidade de contar histórias com a luz, pode ser para alguns uma brincadeira, um hobby, ou um trabalho ao qual se dedica. Independente da escolha, a tecnologia pode nos permitir ainda mais recursos para exercermos essa arte de acordo com o nosso tempo, superando qualquer expectativa dos nossos inventores dos séculos passados.

Afinal de contas, o que nos impulsiona é a paixão pela imagem, em qualquer momento da história, sob qualquer condição.