Hoje, dia 08 de Janeiro de 2012, é o Dia do Fotógrafo! Quero aproveitar essa data para homenagear todos os fotógrafos, profissionais e amadores do Brasil e do mundo e deixar meus agradecimentos à meus professores e colegas de trabalho aqui do Vale do Paraíba, os quais contribuem a cada dia para a formação e valorização do profissional de fotografia.

E falando em formação, escolhi para ilustrar esse post uma fotografia que me marcou na época da faculdade, e é para mim, é uma das mais expressivas do século XX, “A Menina Afegã” (Afghan Girl). A dona desses impactantes olhos verdes é Sharbat Gula, e a imagem foi registrada em um campo de refugiados no Afeganistão (Nasir Bagh), em 1984, pelo fotógrafo Steve McCurry (National Geografic). O olhar de Gula é tão expressivo que muitos a compararam com a obra de Leonardo da Vinci (Mona Lisa), sendo ela, conhecida popularmente como a “Mona Lisa do Afeganistão”. O que prova que a relação com a arte e a fotografia é muito próxima, ambas expressam algo.

Como sabemos, desde o início dos tempos o homem utiliza de recursos visuais para contar sua história, seu cotidiano, suas conquistas, derrotas, e as mudanças sociais. Das pinturas nas paredes das cavernas, passando pela arte clássica, o homem está sempre desenvolvendo tecnologias que o permitam se comunicar com mais precisão. Nesse quesito, o surgimento da fotografia é de extrema importância, já que essa se tornou, e torna cada dia mais, um meio democrático de expressão da sociedade.

Então, mais do que fazer uso da técnica de captação de imagens por meio de uma exposição luminosa, (ou escrever com a luz, como costumamos dizer) o fotógrafo , como artista que é, materializa suas impressões dos fatos, do mundo, da cultura, da sociedade em que vivemos. E para isso precisa ter um repertório cultural amplo, conhecimento técnico apurado, estar em constante movimento de aprendizado sempre atento às mudanças tecnológicas e claro, ser curioso e observador.

Afhgan Girl - Menina Afegã - Steve McCurry - National Geografic

E como curioso que sou, tenho os meus artistas favoritos, os que considero referência estética, profissional e técnica, e com os quais continuo aprendendo e tendo a cada dia, ainda mais orgulho dessa profissão.  São eles: Richard Avedon, Henri Cartier-Bresson, William Eugene Smith, Margaret Bourke-White, Dorothea Lange, Steve McCurry, e os brasileiros João Bittar, Cristiano Mascaro, Sylvia Caiuby Novaes, Sebastião Salgado, J. R. Duran, André Cypriano, Piu Dip, Vinícius Mattos, Evandro Rocha, entre outros…

A todos eles deixo meus parabéns pelo incrível trabalho e agradecimento pela inspiração diária,

Abraço e muito obrigado!

Fábio Cursino